In the deep...

Budapeste, Paris do Leste, Pérola do Danúbio - II

Segunda -> Budapest Card com tudo fechado...

O dia começou com a compra do Budapest Card, seguido da primeira incursão pelo Metro de Budapeste.
1ª grande diferença: as escadas rolantes que levam ao metro, compridas "que se fartam"...


2ª grande diferença: as estações antigas da linha 1 do Metro (a linha de Metro mais antiga da Europa)...


Decidimos ir visitar o Parlamento, sem dúvida um dos edifícios mais bonitos da cidade... Aqui visto do outro lado do Danúbio, do lado de Buda...



Depois de chegarmos à conclusão que estava fechado por haver uma sessão parlamentar, chegamos à conclusão que a segunda-feira era o dia perfeito para não visitar a cidade, porque tudo o que era monumentos e museus a visitar... estavam fechados.


Entretanto tínhamos comprado um guia de bolso, que desaconselho vivamente: encontrámos pelo menos 2 ou 3 sítios que simplesmente não existiam...

Assim, a nossa segunda-feira acabou preenchida com uma ida ao Jardim Zoológico de Budapeste, onde o ponto alto da visita foi o ritual de acasalamento entre 2 focas, essas grandes "malukas"... Tradução: "Anda cá que não te faço mal..."

Terça -> Budapeste e o Holocausto...

Depois de mais uma tentativa frustada de visitar o Parlamento por dentro, decidimos dar uma vista de olhos no Museu Etnográfico, que ficava do outro lado da praça.

De seguida, uma visita à Academia de Ciências deixou-nos novamente do lado de fora... havia um evento qualquer e não era possível entrar...


Para terminar a manhã, uma visita à St. Stephen's Catedral, em pleno coração da cidade. É uma igreja lindíssima, a lembrar o Sacré Coeur em Paris. Além disso, a vista da torre sobre toda a cidade é fantástica.


À tarde decidimos ir à Casa do Terror, uma antiga mansão numa das avenidas mais famosas de Budapeste, que foi sede e prisão do partido nazi húngaro após a ocupação alemã e, mais tarde após a ocupação russa, sede da polícia política.

Hoje é um museu que pretende mostrar como foi a vida dos húngaros durante as ocupações nazis e comunistas.
Só posso dizer-vos que algumas das coisas que vi na cave da casa (utilizada como prisão), vão ficar gravadas na minha memória para sempre...


Antes de jantar, resolvemos subir pelo Funicular ao Castelo de Buda, onde decorria uma cerimónia judia qualquer, que impediu que víssemos o castelo em condições.

Para acabar, fomos jantar a um restaurante tipicamente húngaro, com dança e música locais ao vivo e a cores. Belo vinho tinto húngaro, é o que é...

Quarta -> Budapeste cultural...


Pela manhã decidimos ir visitar uma Sinagoga, a maior da Europa. Fomos numa visita guiada em espanhol e deu para aprendermos um pouco mais sobre os judeus em Budapeste.
Uma das coisas que mais gostei foi o memorial do Holocausto no pátio, onde existe uma árvore cujas folhas são pequenas placas com nomes de pessoas/famílias que sofreram com a ocupação nazi.


De seguida, decidimos ir novamente à Praça dos Heróis, visitar o Museum of Fine Arts.

Para acabar, nada como uma bebida fresca numa esplanada com vista para a praça, num perfeito dolce fare niente.

Quinta -> O dia do regresso...


Para acabar as férias, demos um passeio por um parque no centro da cidade (perto do hotel, vejam a imagem), até se fazer hora de apanhar o avião de regresso a Lisboa. Desta vez, todas as malas chegaram a Lisboa...

Budapeste é realmente uma cidade muito bonita, por vezes um pouco suja e mal cheirosa, mas muito bem dividida por um rio imenso e bem servida por transportes públicos, merece uma visita atenta. Já não é uma cidade barata como era há uns anos, antes da adesão à União Europeia, mas continua a ser mais barata que a maioria dos países do centro da Europa. Se puderem, eu recomendo!

Budapeste, Paris do Leste, Pérola do Danúbio - I

Sábado de manhã -> Aeroporto de Lisboa...


Ah e tal, o cartão MB não funciona... Antes de viajar, convém abastecer a carteira de dinheiro que valha alguma coisa no país de destino... Por isso, lá fomos nós ao câmbio de €€€ para Forints, a moeda local...
Depois de uma carteira cheia de notas, aí vamos nós em busca do balcão de check-in; qual não é a nossa admiração, quando deparamos com um único balcão de check-in da TAP, para todos os vôos para a Europa... Resultado: estava um verdadeiro mar de gente para tentar fazer check-in e já fizemos check-in mais ou menos à hora do vôo, senão depois.

Repetiu-se o cenário da semana anterior em Hong Kong: embarque em last call... Desta vez, a senhora até já tinha a lista de nomes das pessoas que faltavam e estava a agarrar no auscultador do telefone para chamá-los aos altifalantes. Ainda não foi desta...

Sábado à tarde -> Budapeste

Chegados a uma cidade totalmente nova, num país do centro da Europa, não seria de esperar o sol e calor que estava em Budapeste... Com tanta confusão no check-in, era de esperar o resultado final: houve uma série de malas que não chegaram, inclusivamente 2 nossas... Não eram minhas, mas é sempre chato!

O nosso hotel ficava exactamente no centro de Budapeste, junto a uma estação de comboios central. Situado num 5º e 6º andares de um prédio de habitação, parecia um pouco estranho, mas afinal o hotel até era muito fixe... não fosse o facto de depois das 6 da manhã não se conseguir dormir com tanta luz dentro do quarto!


Mais ou menos situados, bem tentámos orientarmo-nos pelos diversos mapas que arranjámos... Independentemente disso, resolvemos ir dar um passeio pelas proximidades do hotel, tentar ir para perto do Danúbio. Ao andar de um lado para o outro, não encontrámos rio nenhum e acabámos a visitar a Praça dos Heróis.


Perto da dita praça encontrámos um enorme jardim no centro da cidade, onde havia imensas pessoas a descontrair, a ler, a passear os cãezinhos, a passear com a família, a ouvir música, a namorar, de tudo um pouco...
Nas proximidades, cruzámo-nos com esta ampulheta gigante, representando o passar do tempo: LINDO!


Depois do regresso ao hotel, eis que tentamos novamente olhar para o mapa, sendo que nos parecia termos andado imenso para chegar onde tínhamos estado, apesar de não sentirmos o cansaço supostamente proporcional... Até parecia que os nomes das ruas que estavam representadas no mapa, não eram os mesmos que estavam nas placas... Queres ver que os húngaros são brincalhões??? Pois, afinal éramos mesmo nós que estávamos a ver mal o mapa e pensávamos estar numa zona da cidade que não tinha nada a ver: NADA! Por isso é que nós tentamos ir em direcção ao rio e acabamos na direcção oposta... :-p

Domingo -> Caminhada em Budapeste...


Já tínhamos ouvido falar do Budapest Card, um cartão com que dá acesso a todos os transportes públicos e descontos numa série de atracções turísticas, mas como apenas pode ser válido por 48 ou 72 horas, optámos por tirá-lo apenas na segunda-feira. Assim sendo, o domingo foi dia de caminhada a pé, desta vez na direcção (certa) do rio Danúbio.


Budapeste é uma cidade com edifícios antigos, uns renovados outros nem por isso; pelo meio, muitas igrejas plantadas no meio da cidade, enquanto caminhávamos para a zona de Buda, na direcção da Cidadela, através de uma das inúmeras pontes que ligam Buda a Peste através do Danúbio.


A Cidadela é uma fortaleza que servia para proteger a cidade, mas que funciona como uma espécie de miradouro da cidade. Subimos, subimos, subimos (até caminhos de "cabras") e, lá bem no topo, existe uma vista fantástica da cidade...


Além da estátua da Liberdade...

E alguma malta a descansar da caminhada :-p

Ao almoço, nada como um bom restaurante à beira do rio, para experimentar a comida húngara: goulash e paprika.


Depois de almoço, decidimos continuar a caminhar ao lado do rio, em direcção à ilha Margaret, que fica no meio do Danúbio, acabando por ser um enorme parque muito verde no meio do rio, para onde as pessoas vão passear, andar de bicicleta, apanhar sol... Como a Hungria é um país sem zonas costeiras, os budapestinos aproveitam qualquer raio de sol para se esticarem feitos lagartos ao sol, com ou sem roupa...


Para acabar um dia em que caminhámos por aí uns bons 15 kms, depois do jantar apareceram as malas que não tinham chegado connosco...

1 ano depois...

Foi há um ano atrás, a primeira posta do meu blog... Muita coisa mudou, outras estão na mesma. Espero que gostem e contra-postem...

As provas do regresso e das viagens lá...

Are You Listening?

Irlandesa de 35 anos, ex-vocalista dos The Cranberries (essa banda mítica dos anos 90), dona de uma voz poderosa e sempre presente, tanto em músicas pujantes como melodiosas.

Eis que agora temos um álbum a solo de Dolores O'Riordan, Are You Listening?, com músicas inéditas e outras nunca editadas em álbum... O single Ordinary Day ou músicas como When we were young, Accept Things, Angel Fire ou Loser são de uma alegria e energia contagiantes!

Álbum pujante e energético, com tudo de bom que os The Cranberries tinham nos seus tempos aúreos. 5 estrelas, aconselho vivamente a todos os fãs e não só!

Update -> só uma nota de rodapé: 20元 (Renminbi) em Zhuhai (mais ou menos 2€), com músicas bónus de Cranberries... Bem lembrado pela minha amiguita nova, que até "gosta" de estar em Macau...

A 5ª e última semana...

Depois de 5 semanas em Macau, as saudades já apertam e a vontade de voltar às nossas origens também... Ao pensar em tudo o que fica para trás, tudo o que se passou, todas as pessoas que conhecemos, todos os momentos passados... eis que vem uma nostalgia estranha. Mistura de emoções meio contraditórias é a melhor forma de descrever o que se sente na hora da despedida...

Confesso que ao fim de algum tempo, a falta de sol em Macau me começou a afectar a boa disposição... Acordar todos os dias de manhã e não ver o sol uma única vez em 4 semanas, é duro! Para contrabalançar, nos últimos dias da semana, houve uns dias absolutamente primaveris e fantásticos, e não pude deixar de eternizar a entrada do sol na janela do meu quarto...


Eu não sou grande fã de despedidas, mas a verdade é que não pude deixar de organizar um pequeno farewell dinner na quinta feira à noite, com as pessoas que eu convidei e puderam e/ou quiseram vir.


Foi um jantar ao ar livre com muitos petiscos chineses, desde a bela perninha de rã (fiquei fã...), até às belas "vieiras", passando ainda pela bela da amêijoa. Além do lema da casa de banho ser: " se caíres, não ponhas as mãos no chão", os guardanapos são do mais original que já vi...


Na sexta à noite, uma visita relâmpago à China (Zhuhai) e fazer a mala... Tive de voltar a deitar-me em cima da mala para conseguir fechá-la.

Sábado de manhã, experimentei andar de autocarro em Macau, fui comprar uns últimos souvenirs e almoço dum tasco japonês... em estilo take away!


À tarde, o adeus a Macau a caminho de Hong Kong...


Como alguém já disse algures na net, foi um fim-de-semana pleno de gargalhada e diversão, ainda que de despedida. Um jantar fantástico num restaurante italiano e uns copos em Lan Kwai Fong completaram o sábado. Foi uma despedida "em grande", da fantástica cidade que é Hong Kong.


Domingo foi dia para apanhar o comboio cedo para o aeroporto, despachar a mala de 24KG, alterar uma data de viagem que não merecia mais alterações, tomar um pequeno almocinho rápido, mais dois dedos de conversa e começar uma viagem de regresso tão desejada.

Sem stress nenhum, descobri que o portão de embarque do meu vôo ficava ainda à distância de... mais uma viagem de metro dentro do aeroporto. Quando cheguei ao dito, ainda tinha de ir ao WC, pelo que só embarquei quando já se anunciava "Final Call". Mais um bocadinho e chamavam o meu nome nos altifalantes :-p

Embarcado numa viagem de 13h, dormi imenso durante a viagem até chegar a Paris ao final da tarde... Em Paris, onda de nostalgia e saudades de Macau e Hong Kong, onde tinha acabado de passar 5 semanas... 3/4 horas depois, já estava em Lisboa, onde me esperavam uma série de reencontros e "matar" de saudades.

Ficam os contactos, as recordações e as histórias, muitas histórias ainda para contar! São culturas muito diferentes...

Updated Absolut vacations...

Hong Kong cultural...

Aproveitando a visita a Hong Kong, e antes de regressar a Macau para o jantar de Páscoa (a horas do almoço de Páscoa em Portugal), fomos dar uma volta ao Hong Kong Convention and Exhibition Centre.
O edifício é muito giro e fica na extremidade da ilha de Hong Kong, junto ao mar e com vista para a península de Kowloon.

A decorrer havia exposições e leilões da Sotheby's - Sotheby's 2007 Spring Exhibitions and Auctions, uma famosa companhia de leilões de arte, pelo que decidimos dar uma vista de olhos.

Depois de ficarmos com os "olhos em bico" com os preços de leilão de alguns quadros de um famoso desconhecido, decidimos assistir a um leilão de Cerâmica chinesa, ao vivo e em directo! Daqueles que ouvimos na TV dizer que uma peça foi leiloada por uma "pipa de massa"... Pois...


Esta peça, "A VERY FINE AND RARE CARVED CELADON 'ARCHAISTIC' VASE RELIEF SEAL MARK AND PERIOD OF QIANLONG", foi leiloada por HK$13.200.000 (o equivalente, mais ou menos a €1.260.000), assim em menos de 1 minuto! E esta foi a que eu vi, pois houve algumas leiloadas a preços mais altos...

Fica a experiência única de assistir a um leilão destes, em que se joga com valores absolutamente absurdos...

Saudade parte II

Absolut Saudade

DD Disco...

Absolut Hong Kong...

Em mais uma visita a Hong Kong, fui visitar uma exposição relacionada com o Absolut (esse vodka "mata-bicho" do melhor), no Hong Kong Arts Centre.

Deixo-vos aqui algumas imagens, da arte moderna protagonizada pela publicidade desta grande marca... mais que uma marca, um culto!