27 abril, 2007

Budapeste, Paris do Leste, Pérola do Danúbio - I

Sábado de manhã -> Aeroporto de Lisboa...


Ah e tal, o cartão MB não funciona... Antes de viajar, convém abastecer a carteira de dinheiro que valha alguma coisa no país de destino... Por isso, lá fomos nós ao câmbio de €€€ para Forints, a moeda local...
Depois de uma carteira cheia de notas, aí vamos nós em busca do balcão de check-in; qual não é a nossa admiração, quando deparamos com um único balcão de check-in da TAP, para todos os vôos para a Europa... Resultado: estava um verdadeiro mar de gente para tentar fazer check-in e já fizemos check-in mais ou menos à hora do vôo, senão depois.

Repetiu-se o cenário da semana anterior em Hong Kong: embarque em last call... Desta vez, a senhora até já tinha a lista de nomes das pessoas que faltavam e estava a agarrar no auscultador do telefone para chamá-los aos altifalantes. Ainda não foi desta...

Sábado à tarde -> Budapeste

Chegados a uma cidade totalmente nova, num país do centro da Europa, não seria de esperar o sol e calor que estava em Budapeste... Com tanta confusão no check-in, era de esperar o resultado final: houve uma série de malas que não chegaram, inclusivamente 2 nossas... Não eram minhas, mas é sempre chato!

O nosso hotel ficava exactamente no centro de Budapeste, junto a uma estação de comboios central. Situado num 5º e 6º andares de um prédio de habitação, parecia um pouco estranho, mas afinal o hotel até era muito fixe... não fosse o facto de depois das 6 da manhã não se conseguir dormir com tanta luz dentro do quarto!


Mais ou menos situados, bem tentámos orientarmo-nos pelos diversos mapas que arranjámos... Independentemente disso, resolvemos ir dar um passeio pelas proximidades do hotel, tentar ir para perto do Danúbio. Ao andar de um lado para o outro, não encontrámos rio nenhum e acabámos a visitar a Praça dos Heróis.


Perto da dita praça encontrámos um enorme jardim no centro da cidade, onde havia imensas pessoas a descontrair, a ler, a passear os cãezinhos, a passear com a família, a ouvir música, a namorar, de tudo um pouco...
Nas proximidades, cruzámo-nos com esta ampulheta gigante, representando o passar do tempo: LINDO!


Depois do regresso ao hotel, eis que tentamos novamente olhar para o mapa, sendo que nos parecia termos andado imenso para chegar onde tínhamos estado, apesar de não sentirmos o cansaço supostamente proporcional... Até parecia que os nomes das ruas que estavam representadas no mapa, não eram os mesmos que estavam nas placas... Queres ver que os húngaros são brincalhões??? Pois, afinal éramos mesmo nós que estávamos a ver mal o mapa e pensávamos estar numa zona da cidade que não tinha nada a ver: NADA! Por isso é que nós tentamos ir em direcção ao rio e acabamos na direcção oposta... :-p

Domingo -> Caminhada em Budapeste...


Já tínhamos ouvido falar do Budapest Card, um cartão com que dá acesso a todos os transportes públicos e descontos numa série de atracções turísticas, mas como apenas pode ser válido por 48 ou 72 horas, optámos por tirá-lo apenas na segunda-feira. Assim sendo, o domingo foi dia de caminhada a pé, desta vez na direcção (certa) do rio Danúbio.


Budapeste é uma cidade com edifícios antigos, uns renovados outros nem por isso; pelo meio, muitas igrejas plantadas no meio da cidade, enquanto caminhávamos para a zona de Buda, na direcção da Cidadela, através de uma das inúmeras pontes que ligam Buda a Peste através do Danúbio.


A Cidadela é uma fortaleza que servia para proteger a cidade, mas que funciona como uma espécie de miradouro da cidade. Subimos, subimos, subimos (até caminhos de "cabras") e, lá bem no topo, existe uma vista fantástica da cidade...


Além da estátua da Liberdade...

E alguma malta a descansar da caminhada :-p

Ao almoço, nada como um bom restaurante à beira do rio, para experimentar a comida húngara: goulash e paprika.


Depois de almoço, decidimos continuar a caminhar ao lado do rio, em direcção à ilha Margaret, que fica no meio do Danúbio, acabando por ser um enorme parque muito verde no meio do rio, para onde as pessoas vão passear, andar de bicicleta, apanhar sol... Como a Hungria é um país sem zonas costeiras, os budapestinos aproveitam qualquer raio de sol para se esticarem feitos lagartos ao sol, com ou sem roupa...


Para acabar um dia em que caminhámos por aí uns bons 15 kms, depois do jantar apareceram as malas que não tinham chegado connosco...

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